Santos reconfigura a rota após ser cobrado por dívida com time do interior.
- Rafael Ferreira
- 24 de nov.
- 2 min de leitura
O Santos Futebol Clube começou a última semana do mês com notícias pouco indigestas para o financeiro do clube. Mias uma dívida cobrada soma-se as outras já existentes neste ano de 2025. Acontece que o Novorizontino, por meio de seu diretor, cobra o Alvinegro Praiano por uma dívida de cerca de R$ 8 milhões por dois jogadores.
Lucas Barbosa e Luisão não renderam no Santos.
A reportagem do Canal Mil Gols preparou um apanhado com as principais dívidas.
Neymar: O clube renegociou uma dívida de R$ 85 milhões referente a direitos de imagem, que será paga em parcelas até o final de 2026. Estima-se que este valor possa chegar a R$ 100 milhões;
Patrick: O Santos deve valores relacionados à contratação do meia. Em abril de 2025, o montante total de dívidas em negociações, incluindo a de Patrick, chegava a R$ 155 milhões;
Novorizontino (Luisão e Lucas Barbosa): O Novorizontino acionou o Santos na Justiça cobrando cerca de R$ 8 milhões referentes a repasses devidos pelas negociações dos jogadores Luisão e Lucas Barbosa. O time do interior detinha 20% do direitos sob o atacante;
Outras dívidas de transferência: Em abril de 2025, foi divulgado que o clube tinha cerca de R$ 155 milhões em dívidas de negociações, com outros clubes e intermediários, envolvendo diversos jogadores. O clube tem trabalhado na renegociação desses valores para evitar novos "transfer bans" (proibições de registro de jogadores);
Vale lembrar que o Peixe havia fechado os primeiros três meses de 2025 com um déficit de R$ 37.416.612 é 60,8% maior do que a previsão orçamentária, que calculava déficit estimado em R$ 23.260.917.
Santos gasta mais do que ganha
O clube continua gastando mais do que ganha, ainda recordando que de janeiro a março deste ano, o clube teve receita de R$ 174.900.943, sendo que a previsão orçamentária era de R$ 121.736.259 - elevação de 43,6%. O maior incremento veio de direitos federativos e empréstimos.
Por outro lado, as despesas operacionais dispararam. O Santos previa gastos de R$ 93.216.627 nos três primeiros meses, mas gastou R$ 154.821.993 - alta de 66%.







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