Santos: ame ou idolatre
- Rafael Ferreira
- 20 de jun.
- 1 min de leitura
Crônica - por Rafael Rodrigues
O Santos é um clube antigo, de muita tradição e todo mundo sabe. Algo que talvez não esteja a alcance de todos e entender como funciona a mecânica de quem torce para este time. A alcunha de "Peixe" lhe cai muito bem, uma vez que suas dependências são um mar aberto de formação de craques.

Muitos dizem que a Vila Belmiro tem uma água sagrada, o que de fato é comprovado com seus ídolos imortais estampados em suas paredes. Há quem admire, odeie ou idolatre. São seres humanos, ainda que com o peso de Reis, Príncipes etc. O dicionário nos sugere que a idolatria provém do ato de veneração àquele que se coloca como divindade. Partindo deste princípio seria Neymar uma entidade fantástica? Ainda que ovacionado por onde passa, não possui atributos divinos para tal. Idolatrá-lo então seria um equívoco. Pelé também cabe na mesma concepção, assim como o "Messias" Giovanni, a qual de acordo com os verbetes lhe cabe o modo figurado. Indivíduo que por muitas vezes liderou o Alvinegro Praiano para as glórias da vitória.

A coroa do Santos pertence a Edson Arantes do Nascimento, o chefe de Estado do espírito do torcedor santista, imbuído de sua realeza perante sua proeza nas quatro linhas brancas. E Neymar, se nos próximos dias, meses ou anos não abrir a boca, lhe garantiremos o título de ídolo de um clube de futebol. E você, já decidiu se ama ou idolatra?



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